sábado, 6 de dezembro de 2014

Estado laico ou estado ateu?

Hoje podemos notar com clareza a grande aversão, por parte de ateus e correntes ideológicas, à religião e ao nome de Deus. Trata-se de uma aversão infundada. Justificam como sendo a defesa do Estado laico, mas na verdade é a tentativa de imposição do estado ateu. O Estado laico busca o benefício de todos, inclusive dos adeptos de alguma religião. O Estado ateu rejeita todas as formas de religião em favor do ateísmo, ou seja, trás a supressão da liberdade religiosa.


Pudemos notar o ódio de muitos ao se expressar durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em 2013. Não que tenham sido todos, mas os que buscaram com toda a força apresentar somente os pontos negativos da visita do Santo Padre, como os “gastos” efetuados pelo Brasil. Diziam que o país estava a gastar de forma exagerada e sem necessidade para promover a religião católica no país. O mais interessante é que isso muito foi discutido e após a JMJ 2013 nem sequer vi os mesmos mencionarem os benefícios que o evento trouxe ao país, entre eles, o financeiro.

É válido novamente ressaltar que há uma busca pela implantação do estado ateu. É preciso também ressaltar que o Estado em que vivemos não é ateu, mas, laico. Se fosse ateu, nem mesmo a constituição mencionaria o nome de Deus da forma em que consta:

        “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.” (PREÂMBULO da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988).

Para não alongar muito, embora fosse essencial, é preciso resistir ao pensamento de que ateus não acreditam em Deus. É difícil de se ver um amontoado de pessoas que compartilham um mesmo pensamento lutarem tanto para tirar a importância dada àquilo, neste caso Àquele, que julgam não existir. Se não acredita, deixa quem crê viver em paz. É preciso tomar cuidado para não cair em hipocrisia, já que - eu mesmo – insistiria – e insisto - para que os mesmos dessem a importância que Deus merece. E não vale dizer que é preciso deixá-los em paz, pois é isso que se tenta fazer, apresentá-los a Paz e o Amor. Aos cristãos, peço duas coisas:
1º - Oração pela cristianização do mundo e pela unidade dos cristãos;
2º - A luta contra a imposição do Estado ateu, que é mascarado hoje, por muitas correntes, como Estado laico, embora não sejam a mesma coisa.

Que o Cristo, Bom Pastor, vos guie pelo caminho em que descobrirão como mostrar a Verdade àqueles que estão sedentos. Paz de Jesus, amor de Maria.

Por.: Jadson Santos

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