domingo, 15 de junho de 2014

Como surgiu o terço? Porque rezá-lo ??

 A paz de Jesus e o Amor de Maria amados!




É comum encontrarmos senhoras piedosas rezando nas capelas de nossas cidades o santo Terço, você pode achar que é coisa de “velho”, deve pensar que é muito chato ficar parado repetindo aquela mesma oração cinquenta vazes, no primeiro olhar podemos até imaginar estas e muitas outras coisas sobre esta devoção, porém pensar isso do Santo Terço  é como querer julgar um livro pela capa, juntos vamos desmistificar esta visão errada sobre esse exercício espiritual.
O Terço recebe este nome, pois  ele correspondia a terça parte do antigo Rosário que era composto por 150 Ave-marias até o ano de 2002 quando o papa São João Paulo II acrescentou mais cinco dezenas ao santo rosário, sendo assim o Santo Terço na verdade é a quarta parte do Rosário atual.
Tanto o Terço como o Rosário são orações de contemplação, quando praticamos estas obras de piedade contemplamos os mistérios da nossa salvação e ofertamos para a doce Mãe de Deus uma coroa de rosas, essas rosas são as almas salvas das garras do inimigo , a cada Ave-Maria rezada libertações de pecadores acontecem e almas do purgatório são levadas para o paraíso Santo Afonso de Ligório diz que entre todas as homenagens que se devem à Mãe de Deus nenhuma outra é mais agradável que o santo Rosário”.
Desde o início a reza do Rosário e do Terço são tidas como uma forte arma contra o diabo e seus demônios e instrumento infalível para conversação dos pecadores e grande hino de louvor ao Senhor pelas mãos benditas de Maria , como é dito no seguinte trecho:
"Não é possível expressar quanto a Santíssima Virgem estima o Rosário sobre todas as demais devoções, e quão magnânimo é ao recompensar os que trabalham para pregá-lo, estabelecê-lo e cultivá-lo. Recitado enquanto são meditados os mistérios sagrados, o Rosário é manancial de maravilhosos frutos e depósito de toda espécie de bens. Através dele, os pecadores obtêm o perdão; as almas sedentas se saciam; os que choram acham alegria; os que são tentados, a tranqüilidade; os pobres são socorridos; os religiosos, reformados; os ignorantes, instruídos; os vivos triunfam da vaidade, e as almas do purgatório (por meio de sufrágios) encontram alívio. Perseverai, portanto, nessa santa devoção, e tereis a coroa admirável preparada no Céu para a vossa fidelidade’’ MONTFORT, São Luís Maria Grignion de, Tratado Da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem , Rio De Janeiro: Vozes, 28º edição.

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